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Coluna do Zeca Urubu: Carta de Despedida!

Nação Rubro-Negra,

Escrevo esta carta de despedida deste espaço idealizado pelo Nyltynho, inicialmente FLABlog e agora Magnética RN, para agradecer a todos:
Agradeço ao Nyltynho pelo convite no início do projeto, onde tive a oportunidade de conhecer vários rubro-negros espalhados por todo este país, e até fora dele. Obrigado Nyltynho por tudo que passamos, você é um garoto especial, tem futuro no universo rubro-negro.
Agradeço aos colegas que fiz aqui neste espaço: Lucas Sampaio (foi quem começou tudo ao me aproximar do Nyltynho), Cida Gomes (rubro-negra da gema, com quem não canso de trocar ideias), Tozza (hoje no Urubuzada, um flamenguista sensato, coerente, com quem debato muito sobre como devem ser as coias no Flamengo), Luã Milanês (com que tive a oportunidade de conversar por skype – assim como Lucas, Cida e Nyltynho – e conhecer melhor este grande colunista que não reflete a idade que tem: “continue assim Luã”),

Tópico nº 200 – Categoria de Base do Flamengo: Um canteiro de talentos jogados fora! – Parte 1 de 3

Nação Rubro – Negra! Preste bem a atenção nas fotos dos jogadores em destaque neste tópico e nos próximos 2 tópicos da Coluna do Zeca Urubu. Reconhece alguém? Reconhece pelo menos 5 dos 12 primeiros jogadores destacados? Se sim, você sabe do que eu vou falar. Se não, você entenderá a seguir.

Faz tempo que a seguinte frase “Craque o Flamengo faz em casa” deixou de fazer sentido para a torcida, mas lhes falo, não foi por falta de talento nas categorias de base, pois de 2004 para cá ganhamos quase tudo que era possível na base. Talento sempre teve, o que falta é estrutura, valorização e oportunidade.
As únicas vezes que demos atenção a categoria de base foram em ano de crise no futebol, como em 2005 e 2010, que nos revelaram as duas últimas promessas aproveitadas na Gávea, Renato Augusto (2005) e Diego Maurício (2010). Não acho que temos que esperar anos de crise para olharmos para a base, podíamos aproveitar melhor a base e valorizá-la, mas ao invés disso preferem gastar em contratações arriscadas e trazer jogadores que já estão na fase descendente de suas carreiras.
Deixe agora eu lhes passar as informações, em 3 partes, sobre esses jogadores revelados na base do Flamengo, e como eles foram tratados na Gávea:
1º) Fellype Gabriel: Grande promessa chegou ao profissional em 2004, meia armador habilidoso e rápido logo levantou esperança da nação rubro-negra, porém após alguns jogos nos profissionais demonstrou falta de preparo físico e sofreu coma grande exaustão nos jogos, culminando em ânsias e vomitos ao fim dos jogos ou nos intervalos. Essa informação foi vazada para a imprensa e logo ele ganhou o apelido de “garoto-vomito”. Perdeu espaço, sofreu com algumas lesões e foi emprestado em várias ocasiões (ocasiões essas que sempre se destacou pelo bom futebol e habilidade apresentados). Voltou ao Flamengo em várias ocasiões, mas não foi aproveitado em nenhuma, até chegar num acordo e sair de graça para a Portuguesa. Hoje é titular do Kashima Antlers, do Japão.
2º) Vinícius Pacheco: Meia atacante, ou antigo ponta-de-lança, se destacava pela velocidade e habilidade, chegou aos profissionais em 2004/05, recebendo poucas chances em jogos. Em 2006 caiu nas graças do técnico Waldemar Lemos durante a Copa do Brasil, porém com a mudança de técnico (Ney Franco) perdeu espaço com o novo esquema tático, que valorizava os laterais e mantinha o meio campo recheado de volantes. Acabou sendo emprestado ao Paraná, depois ao Figueirense, com boa passagem em ambas as equipes. Voltou ao Flamengo em 2010, sem esperança de ser utilizado e esperando para ser emprestado novamente, porém recebeu a oportunidade de substituir o ídolo Petkovic (dada por Andrade) e ganhou uma nova oportunidade. Vinha bem, até o Flamengo começar a mudar de técnicos, o primeiro (Rogério Lourenço) só o utilizou como atacante, e com as más atuações a torcida pegou no seu pé, o segundo (Silas) já chegou conversando com ele, deu a palavra que seria usado novamente como meia ofensivo, porém acabou sendo emprestado novamente para o Figueirense, pois o técnico desistiu de utilizá-lo. Hoje está no fim do empréstimo ao Figueirense e retornará a Gávea, resta saber se será utilizado ou emprestado novamente.
3º) Fabiano Oliveira: Mais um da geração de 2004/05, atacante veloz, nunca teve grandes chances no Flamengo. Encostado acabou por emprestado ao Goiás, em 2007, onde alternou bons e maus momentos. Em 2008 foi para o futebol português, jogar pelo Nacional da Ilha de Madeira, onde teve uma passagem regular até 2009, quando foi emprestado ao Giresunspor, da Turquia, onde jogou a segunda divisão nacional. Em 2010, no intervalo da Copa do Mundo, acertou seu retorno a Gávea, porém (apesar da falta de atacantes no elenco) o Flamengo o emprestou novamente para a segunda divisão do futebol turco, o Boluspor, onde está atualmente. Detalhe: Foi campeão pela seleção brasileira sub-20 do Sul-Americano de 2007 no Paraguai, ao lado de Alexandre Pato.
4º) Rômulo: Volante, capitão nas categorias de base (da equipe tricampeã carioca de 2005 a 2007), ganhou chances no profissional em 2007 com Joel Santana e vinha fazendo bem seu papel, quando sofreu uma grave lesão no ombro que o afastou dos gramados por quase um ano. Em seu retorno de lesão não encontrou espaço no time dirigido por Caio Júnior (pois o time já era recheado de volantes) e foi emprestado ao Paraná para a disputa da segunda divisão. Em 2009 foi emprestado ao Figueirense, mas pouco aproveitado, foi dispensado, voltando a Gávea, onde ficou encostado e treinando em separado, sem chances com os técnicos Cuca e Andrade. Em 2010, assim que o Rogério Lourenço assumiu a equipe, o reintegrou e deu-lhe a titularidade num jogo importantíssimo da Copa Libertadores da América, se saiu bem, mas no primeiro tropeço em campo foi afastado pelo mesmo técnico que o reintegrou. Perdeu espaço novamente e acabou sendo emprestado ao Atlético – GO para  restante da temporada. Hoje deve retornar a Gávea e esperar para ver se será aproveitado pelo clube, ou se será novamente emprestado.
5º) Renato Augusto: Talvez o mais talentoso de todo este grupo, o mais (ou seria o único) valorizado desta galeria. Um meia armador excelente, porém nunca utilizado nesta função no Flamengo. Foi volante, atacante e até lateral, mas como meia foi pouco utilizado, e quando ocorria se destacava. Revelado durante as finais da Copa do Brasil 2006, Renato Augusto aproveitou um momento de crise no Flamengo (apesar de estar na final da Copa do Brasil, o Flamengo por pouco não fora rebaixado no estadual) para aparecer como grande promessa no Flamengo e ganhar o carinho da torcida e dos dirigentes. Foi tratado como jóia a ser lapidada durante toda sua passagem pelo Flamengo. Foi campeão da Copa do Brasil 2006, bicampeão carioca 2007/08 e participou de duas Copas Libertadores da América (2007/08). Em meados de 2008 foi vendido ao Bayer Leverkusen por R$ 25 milhões, onde está até hoje e é destaque da equipe alemã, despertando interesse de vários clubes europeus.
6º) Paulo Sérgio: Atacante rápido e oportunista, joga muito bem pelos flancos, não teve grandes chances entre os titulares do Flamengo. Estreiou entre os profissionais em 2007, agradou e foi integrado ao elenco, mas bastou um par de atuações razoáveis para perder completamente as oportunidades. Em 2008 voltou para a base e não recebeu chances no elenco principal. Em 2009 foi emprestado ao Figueirense, onde se saiu bem, inclusive queriam renovar o empréstimo, mas o Flamengo com carência no setor ofensivo, em 2010, não aceitou. Ganhou nova chance e não desperdiçou, porém foi novamente alijado do grupo, sem receber maiores explicações, o que favoreceu o empréstimo ao clube português, o Estoril, onde permanece até hoje.
7º) William Amendoim: Uma das grandes promessas da base rubro-negra, nunca recebeu uma boa chance no elenco principal. Meia – Atacante, ponta de lança, habilidoso, cruza bem as bola na área, além da boa troca de passes. Visto como grande promessa na base, não conseguiu espaço no time profissional, o qual só fez até hoje um jogo não amistoso, chegou a ser comparado com Robinho por seu estilo abusado de partir para cima do adversário, mas uma lesão no joelho em 2007 o afastou dos gramados pelo resto da temporada. Em 2008 sem qualquer espaço no elenco principal começou sua passeatas por clubes do Rio, sendo emprestado ao Madureira, Macaé, Bonsucesso, Americano até ser emprestado para se recuperar no CFZ, de onde voltou para o Flamengo, mas segue sem chances entre os profissionais.
8º) Rodrigo Arroz: Zagueiro alto e com bom cabeceio. Estreiou em 2005 nos profissionais, teve várias oportunidades de se firmar como titular, porém não conseguiu fazer frente a Ronaldo Angelim, Irineu, Fábio Luciano, Fernando e outros. Neste caso, não houve falta de oportunidade, pois fez mais de 70 jogos pelo Flamengo até 2008, quando foi vendido ao Belenenses, de Portugal, onde está até hoje.
9º) Vander Sacramento: Talvez o maior talento desperdiçado na Gávea desde de Nélio em 2000-2002. Você não deve saber que é esse, mas eu lhr digo. Este é um meia armador, que joga tanto no meio quanto nas pontas, muito habilidoso, com ótima visão de jogo e com ótimos passes em profundidade. Um talento abandonado. Vander é o inventor do drible “lambreta invertida”, em que se consiste em dar um drible lambreta, porém de costas para o adversário. Hábil e rápido, sofreu com as faltas de oportunidades, o elenco inchado do Flamengo não permitiu a passagem tão esperada para os profissionais. Em 2007 disputou o mundial de clubes júnior e comandou a equipe rubro-negra na campanha em que ficou em 3º lugar, ao perder a semi-final para o Manchester United e vencer o Milan na decisão do 3º lugar. Chegou a ser emprestado para o América e ao Duque de Caxias, mas não teve oportunidades. Este talento só ficou sendo conhecido da torcida rubro-negra que tenha acompanhado o Campeonato Brasileiro sub-23 deste ano, pois ele jogou ao lado de outros jogadores encostados. Hoje ainda está na Gávea, treinando em separado do elenco principal, esperando que um dia venha a oportunidade tanto esperada.
10º) Bruno Mezenga: Artilheiro das categorias de base, atacante de porte e força, finalizador, porém sofreu uma grande pressão pela expectativa que se tinha dele com a camisa do Flamengo. Com poucas oportunidades entre 2005 e 2007, e em todas elas não balançou as redes, acabou sendo emprestado ao Fortaleza, depois ao Macaé, para o carioca, e ao Orduspor, da segunda divisão turca, em 2008. Em 2009 voltou a Gávea, onde teve que assumir a responsabilidade de substituir o lesionado Adriano, onde novamente não fez gols, mas com isso participou da conquista o brasileiro. Em 2010, finalmente desencantou, no estádio Raulino de Oliveira, onde fez os 4 gols como profissional do Flamengo, mas logo ficou no banco, por conta do ataque formado por Adriano e Vágner Love, que ficou conhecido como “Império do Amor”. Após a queda do império, se imaginava que, pela falta de atacantes no elenco, Bruno Mezenga receberia maiores chances, porém, inexplicavelmente, o Flamengo acerta o empréstimo de seu único atacante de ofício que restou, empréstimo de um ano para o Legia Varsóvia da Polônia.
11º) Vinícius Colombiano: Volante moderno que trabalha bem a bola. Não teve oportunidades no elenco principal, mesmo sendo apontado como uma grande promessa da base. Enfrentou a grande concorrência no setor, pois o elenco principal do Flamengo tem vários volantes já a muito tempo, com isso não se abriu espaço para que ele tivesse oportunidade. No início deste ano se transferiu para o Botafogo, mas não tem sido utilizado, chegou a ser emprestado ao Botafogo de Ribeirão Preto e posteriormente ao Duque de Caxias, mas deve retornar ao Botafogo no início do ano.
12º) Egídio: Tido como o futuro substituto de Juan na lateral esquerda, Egídio teve uma estreia fraca no elenco principal em 2006, e acabou emprestado, em 2007, para o Paraná, onde teve boas atuações que o levaram de volta a Gávea. Porém em um jogo que atuou muito mal, recebeu um esporro (gigantesco) do capitão Fábio Luciano, que acabou o queimando com a torcida. Resultado, foi emprestado novamente, só que desta vez ao Figueirense, onde novamente atuou bem e foi classificado como um dos melhores laterais esquerdos da segunda divisão, porém o sucesso no clube catarinense não foi o suficiente para lhe garantir o retorno ao rubro-negro carioca. Em 2010 acabou sendo emprestado ao Vitória, onde também se destacou, principalmente na campanha da Copa do Brasil, em que foi vice-campeão, perdendo para o Santos de Neymar, Ganso e companhia. Dadas as boas atuações, que resistiram até ao descenso da equipe baiana, está cotado para retornar ao Flamengo no ano que vem, com a grande possibilidade de ser utilizado.
Esta é a primeira parte dos maus tratos as jovens promessas que passaram recentemente e/ou ainda estão no Flamengo (encostados). Ainda faltam duas partes para encerrar está “denuncia” de como é tratado o “futuro” do Flamengo.
Só para lembrar-lhes: Neymar, Ganso, Pará, Wesley, Alan Patrick (Santos), Lucas, Lucas Gaúcho (São Paulo), Caio (Botafogo), Diego Renan (Cruzeiro), Giuliano, Leandro Damião (Internacional), Victor, Adilson (Grêmio), Tarta, Alan (Fluminense), Messi, Xavi, Iniesta, Pedro, Busquets (Barcelona); todos eles tem algo em comum, ao ficarem sem solução, olharam a base e acharam a melhor solução.
Devíamos voltar a incentivar os garotos da base! Até o fim da década de 90 tínhamos total paciência com os jogadores vindo da base, devíamos voltar a fazer isso.

Porque eu não vou torcer contra o Fluminense?

Diferentemente da maioria da Nação, eu não irei secar ou torcer contra o Fluminense, em suma eu prefiro que o título fique com um carioca que com um paulista ou mineiro. Sou a favor do fortalecimento do futebol carioca. E antes de tudo sou Flamengo, e ele estará em campo, brigando pela vaga na Sul-Americana, no mesmo momento que os outros estarão disputando o título.
Depois de ser Flamengo, sou a favor do futebol carioca, não vejo com bons olhos quedas dos grandes cariocas (Vasco, Fluminense e Botafogo – e o Flamengo, mas esse não cai – piadinha!) e torço que o Duque de Caxias, Macaé, Madureira e outros subam as divisões do futebol brasileiro, tudo por um futebol carioca forte. Depois eu me considero brasileiro não-paulista (como assim?). Deixa eu explicar: Sou a favor de todo e qualquer time brasileiro contra algum paulista. E depois disso sou Brasileiro por completo, eu nunca irei torcer por um argentino (uruguaio, espanhol, inglês, etc) em detrimento de um brasileiro. E por último sou torcedor sul-americano, e não irei torcer por um time europeu em detrimento de algum time sul-americano (mesmo sendo argentino).
O por que de tudo isso? Simples, não troco o que sou pelo que vendem na mídia! Sou Flamengo, torcedor de times cariocas, oposicionista de paulistas, mas não deixando de ser brasileiro, e também sul-americano. Soa até meio bolivariano isso, mas nada mais é que o nacionalismo pregado ao futebol de clubes. Sei quem sou, sei quem são meus irmãos de estado, de país e de continente.
Não deixo de ser rival do Vasco, Botafogo e Fluminense por isso, apenas deixo minha rivalidade para a hora do confronto, para o campeonato carioca e para a zoação, mas torcer contra é ser negativista, e isso é deixar (mesmo que considerem pouco) Flamengo na essência, pois ser Flamengo é ser otimista, apaixonado e vestir o manto mesmo nos momentos difíceis. No Campeonato Brasileiro, Copa do Brasil, Copa Libertadores, Copa Sul-Americana e outros torneios, eu torço para o Flamengo, e só a favor, pois torcer contra atrai energia negativa para todos nós e por conseqüência para nosso manto, nossa segunda pele.
Então lhes digo: Domingo tem o Fluminense disputando o título Brasileiro e tem o Flamengo buscando vaga na Copa Sul-Americana de 2011! Não tenho dúvidas, vou assistir o jogo do Mengão (Flamengo acima de tudo) e torcer muito para que esta vaga venha. – E o Fluminense? Deixa ele lá. Se ganhar o título foi merecedor, se perder não foi, mas não irei torcer contra um clube carioca em favor de um clube paulista! Isso eu não vou!
Vou assistir a nova dupla da seleção em campo e espero que o Diego Maurício arrebente!

Flamengo está na primeira divisão! Aliviado? Não, estou puto!

Sim, estou puto! Claro que não queria o Flamengo rebaixado, mas queria que fizesse no mínimo o que foi feito em 2004 e 2005, quando não caímos por nossa própria superação. “Superação”, está é uma palavra que não foi pronunciada no Flamengo este ano. Ano de 2010 seria para esquecer, se não fosse o fato de ter sido tão ruim que deve sim ser lembrado, para que este erros grosseiros não se repitam no futuro. 2010 conseguiu ser tão ruim quanto 2002, quando caímos na primeira fase da libertadores, tivemos um presidente impeatchmado e preso, fomos mal no carioca e brigamos para não cair no Brasileirão.
O Flamengo é maior do que foi neste ano, muito maior. Fico preocupado com o ano que vem, pois não vejo possibilidade de melhora no Flamengo, não com essa diretoria nem com essa comissão técnica, e muito menos com este elenco (que não é ruim, mas já deu o que podia dar). Para ter esperança no futuro teria que rodar a cabeçada geral, e não falo só dos jogadores, falo de todos, uma limpeza política e técnica no clube.
Neste ano, apesar de não encararmos a zona de rebaixamento em nenhum momento, foi o pior dos pontos corridos, e lhe digo por quê. Porque este ano tinha times piores que o nosso, e isso não é para servir de consolo, mas sim como alerta. Em qualquer outra edição do campeonato brasileiro de pontos corridos, se fizéssemos uma campanha dessas estaríamos rebaixados.
Em 2003 ficamos tranquilos sem ameaças nem prêmios, um 8º lugar, após anos sem nem ter chegado a isso. Em 2004 e 2005, tivemos um campeonato difícil em que nos salvamos na última rodada, com muitas superação. Em 2006, já campeões da Copa do Brasil, fizemos um campeonato razoável, mas sem ambição de nada. Em 2007, fizemos um campeonato de pura superação, saímos de último colocado para chegar em 3º, desde 1993 não fazíamos um campeonato tão bom. Em 2008, apesar da decepção ao fim do campeonato, com o 5º lugar, lideramos o campeonato por várias rodadas, o que não ocorria desde 1982, bom campeonato mas com frustração no final. Em 2009, tivemos a mais pura demonstração de superação no modelo de disputa dos pontos corridos, saímos da 16ª posição para nos tornar hexa-campeões brasileiro. Em 2010, nos salvamos do rebaixamento, mas sem superação e sim porque os adversários conseguiram ser piores.
A falta de superação do Flamengo este ano contra-diz tudo o que o Flamengo representa. Afinal como diria Arthur da Távola: “Ser Flamengo é ir em frente onde os outros para”! E neste ano as coisas não foram assim.
Este ano a torcida foi castigada, desrespeitada, seja pela diretoria, seja pela falta de empenho dos jogadores, seja pela incapacidade de nossos treinadores deste brasileirão. A torcida do Flamengo não está satisfeita, muito menos aliviada, ela está puta da vida!
A torcida do Mengão não merece isto!

Perigo Real e Imediato! Ainda Faltam 2 Pontos.

Nação Rubro-Negra, a zona de rebaixamento ainda é muito próxima e o perigo de frequentá-la nesta quase linha de chegada é alta (vai muito além dos 1% que os matemáticos prevém). Ao analisar a tabela vocês chegarão a mesma conclusão, pois o Flamengo terá muita dificuldade nestas duas rodadas restantes.
O Flamengo pega o Cruzeiro (time o qual a gente não vence a uns cinco anos) e o Santos na Vila Belmiro (em campeonatos brasileiros só ganhamos lá uma vez, no ano passado). Ou seja o prognóstico não é favorável, mas podemos empatar as duas partidas que estaremos livres. Mas contar com o empate não é uma boa, é completamente perigoso, pois se perdermos uma partida se quer podemos ser atropelados pelos nossos adversários.
Nossos adversários, excetuando-se o Guarani, todos enfrentam partidas mais fáceis que as do Flamengo. O Atlético – MG enfrenta o já rebaixado (e finalista da Copa Sul-Americana) Goiás (em casa) e o quase de férias São Paulo (fora). O Atlético -GO enfrenta o quase de férias São Paulo (em casa) e o outro adversário contra o rebaixamento Vitória (fora). O Avaí enfrenta o quase de férias Santos (em casa) e o interessado no G4 Atlético – PR (fora). O Vitória enfrenta o interessado no mundial da Fifa Internacional (fora) e o adversário direto Atlético – GO (em casa). O Guarani enfrenta o interessado no G4 Grêmio (em casa) e o candidato ao título Fluminense (fora).
Olhando por alto logo ficamos animados com o confronto Vitória x Atlético – GO na última rodada, mas esse jogo pode representar um sério risco ao Flamengo. Digamos que o Flamengo perca ou empate com o Cruzeiro (que tem sido o resultado comum nos últimos anos) na próxima rodada, o Atlético – MG vença ou empate o Goiás, o Atlético – GO vença o São Paulo, o Avaí vença o Santos e o Vitória vença o Internacional. Em caso de derrota já entraremos na zona de rebaixamento nesta rodada, em caso de empate ficaremos a um ponto da zona de rebaixamento (mesmo ainda estando em 13º ou 14º lugar).
Na última rodada precisaríamos de um bom resultado contra o Santos para nos garantir na primeira divisão, leia como bom resultado uma vitória (caso tenhamos 43 pontos) ou  um empate (caso tenhamos 44 pontos). Mas qual é o risco disso não ocorrer e apenas somarmos 1 ponto nestas duas rodadas? O risco é de na última rodada nós fecharmos o campeonato com 44 pontos, com isso e as situações hipotéticas acima (da penúltima rodada) e mais a seguinte, o empate de todas as equipes adversárias, inclusive um possível jogo de comadres entre Atlético – GO e Vitória, resultaria em até 5 equipes empatadas com 44 pontos, e se uma delas for o Flamengo, estaremos rebaixados.
Por isso é que a vitória diante o Cruzeiro é muito importante, até mais que a do último sábado. A Nação deve lotar o Raulino de Oliveira e empurrar mais uma vez o time contra o Cruzeiro, buscando a salvação e com isso retirando o clube celeste da disputa do título, o que possivelmente dará o título ao Fluminense. Apesar de faltar ainda dois pontos, prefiro que conquistemos logo três pontos nesta penúltima rodada.
Mais uma vez estará em cheque o ano e a história do Flamengo. P’ra cima deles Mengão!

Essa "Vai na conta da torcida"!

Belas palavras proferiu Petkovic, após a importante vitória de ontem a noite. Sim, a vitória tem que ser creditada a torcida do Flamengo! Ontem foi a melhor representação das palavras escritas por Arthur da Távola, – “Ser Flamengo é ir em frente onde os outros param, é derrubar barreiras onde os prudentes medram(…)É comungar a humildade com o rei eterno de cada um” – Ruy Castro – “Não, o Flamengo não é “o mais querido do Brasil”. É o mais querido do mundo – sua torcida equivale a populações inteiras. E, por isso, talvez seja também o mais odiado – pelos outros” e Nélson Rodrigues – “Para qualquer um, a camisa vale tanto quanto uma gravata. Não para o Flamengo. Para o Flamengo a camisa é tudo. Já tem acontecido várias vezes o seguinte:- quando o time não dá nada, a camisa é içada, desfraldada, por invisíveis mãos. Adversários, juízes, bandeirinhas, tremem, então, intimidados, acovardados, batidos. Há de chegar talvez o dia em que o Flamengo não precisará de jogadores, nem de técnicos, nem de nada. Bastará à camisa, aberta no arco. E diante do furor impotente do adversário, a camisa rubro-negra será uma bastilha inexpugnável.

Sim, a vitória de ontem foi de nós torcedores, que lotamos o Engenhão, bares, casas de família por todo este Brasil. A maior torcida do Mundo foi a razão da vitória ontem, pois nós empurramos este manto sagrado com nossos cânticos, nossa fé, nossa energia e vontade para cima do adversário, Guarani, que incrédulo não via a razão de o Flamengo estar ganhando, pois eles eram (até certo ponto) melhores em campo. Eles tinham melhor tática (avançavam sempre sobre as costas desprotegidas do Léo Moura e do Juan), o melhor jogador em campo (Baiano) e o melhor enganador de árbitros (Mazola, que caía o tempo todo e o árbitro caía na dele), mas, mesmo assim, tombaram sob a força mítica de nosso manto, que não é só uma simples camisa de futebol e sim uma segunda pele de cada torcedor apaixonado pelo Flamengo. Foi ontem que nós mandamos o recado para os adversários e nossos dirigente: “Nós somos Flamengo! Nós carregamos a mística de ser Flamengo! E a nós que o Flamengo responde!“.
Sei que podia vir aqui e descer a lenha no Lomba (tá errando muito na hora errada), no Kleberson, no Luxa e nos outros jogadores (que recuaram ao fazer o  primeiro gol, como um time pequeno faz), mas preferi vir aqui e elogiar o que a Nação fez ontem de deve fazer sempre: empurrar nossos jogadores para cima deles e arrancar a vitória  força se necessário. Somos Flamengo! Somos time grande! Somos assim! Como somos! E vontade nossa não irá faltar, NUNCA!
Ontem relembramos ao mundo por que devem respeitar e temer o Flamengo! Somos uma Nação! E lutamos como uma – UNIDOS!

"Somos Todos Menos Alguns"

Amanhã pela primeira vez encheremos o Engenhão com a torcida rubro-negra, e já era hora. O jogo contra o Guarani é o mais importante do campeonato, até aqui, pois se vencemos estamos quase salvos, se perdemos nos mergulhamos no “inferno”, se empatarmos adiamos o que poderá ser inevitável.

Neste ano o Flamengo foi Flamengo num dos piores sentidos de ser, no que todos buscamos ignorar a cada ano que passa, e parecia superado ao fim do ano passado, o Flamengo desorganizado e dirigido de forma amadora, em que sócios se dizem proprietários do clube e ignoram que ele pertence a torcida. Fizeram tudo para destruir o Flamengo esse ano, primeiro destruíram o que se conquistou no passado próximo, depois responsabilizou um ídolo (Andrade) e o tocou para fora do clube, como um cão indesejado, depois usaram e abusaram da imagem do maior ídolo de todos os tempos (Zico) e após sugarem tudo que ele podia oferecer o atacaram como judeus atacando Jesus Cristo e o crucificariam se este não fosse inteligente o bastante para perceber a traição a tempo, trocaram técnicos e deixaram um aprendiz na frente da equipe na maior parte do campeonato, durante crises políticas dirigentes viajavam para a Disney, vazaram informações quando se pedia sigilo (vide Felipão), tentaram tirar o corpo fora dos resultados da equipe como se não fossem responsáveis por liderá-los, e deixaram o torcedor de lado, como se fosse algo que não fizesse parte do clube. Nós torcedores fomos desrespeitados durante todo o campeonato, pela presidência, que teimava em falar demais e fazer de menos, ato típico de uma vereadora eleita, que só legisla e tira o corpo fora quando jogam a merda no ventilador.
O que fizeram com o Flamengo, seus ídolos (Zico, Andrade, Adriano e outros) e com sua torcida nunca tinha sido feito na história, agora imagina o impacto disso em um ano. O Flamengo começou a lutar contra o rebaixamento já no dia 07/12/2009, dia em que a atual gestão foi eleita, curiosamente um dia após a uma épica conquista do campeonato brasileiro, o tão esperado Hexacampeonato. Estamos diante do anticristo flamenguista, que tentou manchar a imagem do Messias e ainda quer destruir o futebol rubro-negro para levantar a natação rubro-negra e tornar o Flamengo num clube aquático, que só vai afundando, tentando diminuir o clube de futebol mais querido do Brasil (e quem sabe do mundo).
Tenho visto e lido depoimentos de torcedores rubro-negro que em repúdio a uma possível segundona, inclusive se desfazendo de nossos rivais que já conheceram o amargo gosto da queda, mas souberam se levantar. Fico pensando se o Flamengo cair se eles abandonarão o barco? Não há vergonha na queda, mas sim em não querer aprender a se levantar. Zoar o adversário em semana de clássico é aceitável, mas diminuí-lo para dizer que somos grandes nos diminui de tamanho, é mais louvável engrandecer o adversário para que as conquistas tenham um sabor mais doce! Por exemplo, no ano passado, o fato do Grêmio ter vindo com o time reserva não diminuiu nossa conquista, pois os reservas jogavam a vida deles ali naquele jogo, se fosse os titulares teríamos conquistado com maior facilidade. Não devemos diminuir nossas conquistas e sim exaltá-las, devemos fazer diferente de nossa diretoria e mostrar ao mundo como somos grandes e que nossa fé move montanhas.
Cada partida tem uma história contada em 90 minutos, cada título tem uma história de superação e glorias de vencer os adversários invencíveis, cada era do Flamengo tem seus altos e baixos, mas no fim sempre terminamos levantando títulos. Se a série B vier ela passará como um fogo infernal e purificador, que limpará os corredores da Gávea de todo mal que nele está circulando. E a única certeza que o Flamengo tem é que sempre estaremos a seu lado e com nossa força tudo é possível, inclusive a capacidade de reescrever nossa história.
Conte conosco Mengão, aonde for estamos contigo! Afinal “Somos Todos Menos Alguns”.

Presidenta se exime de culpa: "Não entro em campo"

Eu fico estarrecido a cada dia que passa de como a presidenta em exercício do Flamengo, senhora Patrícia Amorim, tenta se eximir das falhas de sua gestão. Agora, no dia em que o Flamengo completa 115 anos de existência, ela vem a público dizer que nada tem a ver com o fracasso do time no campeonato brasileiro!
Nação, não sei se é implicância minha, mas não é possível uma presidenta se eximir da crise política que vive o Flamengo, e todos sabemos que isso passa para dentro de campo sim! A declaração infeliz da senhora acima citada é um claro indício de como será o próximo ano de nossa segunda pele.
Patrícia Amorim, graças a Deus você não entra em campo, pois de futebol você não entende nada, mas atrapalha muito mesmo estando de fora das 4 linhas! A situação política da Gávea é triste e não deve ser empurrada com a barriga para debaixo do tapete. A crise é grave sim e afeta sim dentro de campo.
Comporte-se como uma presidenta de clube de futebol de verdade e assuma seus erros de administração, pois a torcida, que você tanto diz ser respeitada (o que todos sabemos que é da boca para fora, já que respeito a ela você nunca teve e nunca terá), já não a quer (se é que algum dia quis) você comandando o Flamengo. Lembre-se que o Flamengo existe até hoje é graças a torcida e não aos sócios, que são uns 5 a 10 mil (uma vergonha se comparado ao Internacional com mais de 100 mil sócios e uma torcida menor que a nossa).
Qualquer um que tenha amor ao Flamengo não lhe quer dentro da Gávea, pois você é incapaz de gerir o clube mais querido do Brasil. Então eu lhe mando um recado: “Presidenta, fale menos e faça mais!”
Olho aberto nação! SRN!

Urubu cozido com caldo de galinha!

Ano para ser esquecido? Eu digo que não! É um ano para se refletir e aprender para não se repetir, porém não estou crente que essa diretoria seja capaz disso. E o nosso treinador, Vanderlei Luxemburgo? Para mim é outro que não deveria ter vindo para a Gávea, não pelo currículo, que é de vencedor, mas pelo fato de NUNCA ter enfrentado uma situação como a desse ano, primeiramente no próprio Atlético Mineiro e agora no Flamengo, a de lutar contra o rebaixamento. Ele não tem experiência no assunto, chegou ao Flamengo falando em títulos e classificação para a Copa Sul-Americana, ele não entendeu a real situação da equipe, que era, primeiramente, garantir a fuga da zona de rebaixamento, para depois começar a falar de Copa Sul-Americana. Mas o seu discurso super-otimista não o deixa ver a situação real, o cega.

Nesta última rodada a situação ficou preta, só não ficou pior por que o Guarani empatou, e já na próxima rodada podemos entrar na zona de rebaixamento. O jogo contra o Guarani se transformou em final de campeonato para o Flamengo, e a derrota abalará as estruturas do rubro-negro e poderá destruir tudo que evoluímos nestes últimos 5 anos.
No jogo de sábado lembramos quem era Obina para o Flamengo. Saiu escorraçado, injustamente, pela torcida. O anjo negro comandou o Galo mineiro na goleada humilhante perante a sua torcida, que entoava a provocação ao nosso técnico: “Ô ô ô, nós temos treinador!”
No primeiro tempo foi até equilibrado, mas a estrela de Obina brilhou e o galo fez dois gols com a participação dele em ambos. Os gols saíram exatamente no erro de escalação de Luxa, pelo lado direito do Flamengo, onde estavam Léo Moura e Corrêa, sendo este último o erro. Todos que já acompanharam algum jogo do Flamengo na arquibancada sabe, Léo Moura apoia muito, mas quando sobe e a jogada se perde, ele volta andando, isso sempre foi a “birra” que a torcida sempre teve com ele, e com o Corrêa (não)fazendo a cobertura das costas do Léo Moura, facilitou a vida do Atlético Mineiro. Quem tem que jogar na cobertura do Léo Moura é o Willians, que marca muito melhor e corre muito mais. O Willians do lado esquerdo é um desperdício, pois o Juan (por mais que muitos critiquem) sobe ao ataque e volta a defesa com a mesma velocidade, e ali poderia ser o melhor local de se escalar o Corrêa, não o Willians.
Mas terminou o primeiro tempo com o placar em 2 x 0 para o Galo, num jogo até um pouco equilibrado. Então o que faz o senhor Vanderlei Luxemburgo? Troca 3 jogadores de uma vez! Isso não se faz. Qualquer um que acompanha futebol decentemente sabe que uma troca dessas deixa a equipe um pouco perdida. O início melhor do segundo tempo não foi causado pela melhoria da equipe, mas sim pelo Galo ter recuado para estudar a “nova” equipe que estava enfrentando, e assim que leu o adversário foram cirúrgicos e fizeram dois gols em dois minutos, e só não levamos mais porque o Tardelli enfeita demais e o Dorival, com a vitória garantida, retirou o Obina do jogo.
A entrada de Marquinhos melhorou o meio campo, assim como o Negueba, mas as alterações, apesar de até corretas, não poderiam ser feitas de uma vez só, deixou a equipe aberta e perdida no posicionamento, tanto defensivo quanto ofensivo. Erros foram de todos os lados, mas o maior foi o do técnico que parece não estar consciente das capacidades de cada jogador que ele tem no elenco, não conhece a equipe com a qual trabalha. 
Nação, continuo a afirmar, o futuro está cada vez mais negro!

Reformulação em andamento: Saem Léo Medeiros, Borja e Michael

Mais três confirmados, saem Léo Medeiros (aleluia), Cristian Borja (pode ser devolvido) e Michael (encerra o empréstimo e não será renovado – por razões óbvias, ele é muito fraco). Com isso sobram no elenco 28 jogadores, que são:
Goleiros: Marcelo Lomba, Paulo Victor e Vinicius. Laterais Direito: Léo Moura e Galhardo. Laterais Esquerdo: Juan, Rodrigo Alvim e Uendell. Volantes: Maldonado, Correa, Fernando, Willians, Kleberson e Renato. Meias: Petkovic, Marquinhos, Fierro e Negueba. Atacantes: Val Baiano, Diego Maurício, Diogo e Deivid.
Fora os que estão treinando separado e não tem mais idade de juniores: Antônio, Marlon, Vítor Saba, Willian Amendoim, Vander, entre outros. Ainda tem os que voltam de empréstimo ao fim do ano: Lenon, Camacho, Everton Silva, Rômulo, Egídio, Erick Flores e Vinicius Pacheco.
Agora eu me questiono: “Quem mais saíra? Quem dos encostados merece alguma chance? Qual dos que retornam de empréstimo merecem outra chance? Quais jogadores da base podem começar a serem testados” Pois, sejamos claro, no início do ano teremos mais de 40 jogadores no elenco rubro-negro, e isso não tem cabimento, pois não se treina essa quantidade de jogador senão perde-se em qualidade.
Do elenco principal eu (Zeca Urubu) venderia, ou emprestaria, ou não-renovaria, ou dispensaria: Ronaldo Angelim (grande zagueiro e héroi rubro-negro, mas a idade começa a pesar e precisamos renovar e rejuvenecer a defesa), Uendell (lateral esquerdo, que jogou mal demais e não parece ter capacidade para fazer frente ao jovem Jorbison), Juan (grande lateral esquerdo, porém acredito que mereça vencer em outro clube, pois sua imagem perante a torcida só tem se desgastado, mesmo sabendo que não há reposição a altura), Fernando (volante, não agradou a torcida, apesar de ser um bom volante e vive com a sombra do irmão Carlos Alberto), Correa (volante, bom passe lateral e boas viradas de jogo, mas muito limitado e como está emprestado é melhor devolver logo), Kleberson (já deu o seu máximo, não tem apoio da torcida, e está em queda técnica), Fierro (bom coringa, joga como ponta direito, lateral direito, meia direita e até como volante, mas perdeu espaço após a negociação com o Boca Juniors e está insatisfeito) e Val Baiano (apesar de ser o único atacante de referência, é limitado, apesar de esforçado, e não inspira confiança a torcida).
Assim teríamos no elenco principal 3 goleiros, 2 laterais direito, 3 zagueiros, 1 lateral esquerdo, 3 volantes, 3 meias e 3 atacantes, num total de 18 jogadores. Acredito que um elenco com 30 jogadores é o ideal para iniciar os trabalhos no ano que vem, e para isso precisaríamos de mais 12, divididos em: 2 zagueiros, 1 lateral direito, 2 laterais esquerdo, 3 volantes, 2 meias e 2 atacantes. Mas contratar 12 jogadores é um pouco demais e a chance de dar errado é muito grande. Então acredito que no início do ano o técnico Vanderlei Luxemburgo deveria fazer vários testes com os jogadores (que retornam de empréstimo, treinam em separado e a garotada da base) para ver onde realmente precisaríamos de reforços.
Da base seria interessante observar a Copa São Paulo de Futebol Júnior para saber quem poderia ser testado (Alex, Eliabe, Carlyle, Rafinha, Maycon Santana e outros). Dos que retornam de empréstimo, acho que mereceriam um período de testes: Everton Silva, Camacho, Egídio, Erick Flores e Vinicius Pacheco. O resto (Lenon e Rômulo) poderiam ser facilmente emprestados novamente, ou então vendidos. Dos encostados, acho que mereciam um período de testes: Vítor Sabá, Antônio, Vander e William Amendoim. O zagueiro Marlon poderia ser emprestado ou ter o contrato reincidido.
Esse período de teste poderia ser o próprio campeonato carioca (a Taça Guanabara principalmente), assim o Luxa poderia ter uma melhor base de avaliação dos jogadores que não lhe são conhecidos. E deixar claro a não obrigatoriedade de ganhar o estadual, e focar a Copa do Brasil, Brasileirão e Sul-Americana.
E você torcedor – leitor, quem você tiraria do elenco principal? E a quem você daria uma chance? (Tanto da base quanto dos emprestados e encostados).
Esses não deixarão saudades!